UMA BREVE HISTÓRIA DO OURO

O ouro é conhecido desde a Antiguidade, sendo um dos primeiros metais trabalhados pelo Homem. Conhecido na Suméria, no Egito existem hieróglifos egípcios de 2600 a.C. que descrevem o metal, que é referido em várias passagens no Antigo Testamento.
Ele é considerado um dos metais mais preciosos, e o seu valor foi empregado como padrão para muitas moedas ao longo da história.
A moeda, ou dinheiro como hoje conhecemos, já passou por diversas transformações, seguindo a seguinte ordem:
  1. Escambo (trocas primitivas, especialmente da exploração da natureza, como trigo por exemplo).
  2. Mercadorias-moeda (mercadorias raras, como o sal da Roma Antiga e o dinheiro de bambu na China).
  3. Metalismo (metais preciosos, como cobre, bronze, ferro, prata e ouro).
  4. Moeda-Papel (certificados de depósito com lastro em metais preciosos).
  5. Papel-Moeda (certificados de depósito sem lastro metálico integral).
  6. Moeda Escritural (moeda escritural correspondente a débito e crédito ou invisível, sem existência física, como depósitos bancários).
Cada transformação acima foi necessária para evitar problemas do meio de troca anterior.
Metalismo, por exemplo, teve um ótima aceitação, já que os metais preciosos possuem uma oferta mais limitada do que gado, por exemplo.
O ouro é raro, durável, fracionável e homogênio. Para a época, esses fatores o fizeram como escolha número 1 para ser instrumento de troca, denominação comum de valores e reserva de valores.
Após séculos servindo como a principal forma de troca, o Ouro foi gradativamente substituído pela moeda-papel e o papel-moeda devido à sua dificuldade de manuseio, transporte e custódia.
A facilidade de realizar pagamentos atualmente através do papel-moeda (notas de dinheiro), cartão de crédito e outras transações sem uso de um papel-moeda, é um fator que dificilmente alguém abrirá mão.
Entretanto, a livre impressão de dinheiro dos Bancos Centrais (com praticamente nenhum lastro em Ouro) possui consequências diretas como inflação e o aumento da dívida pública.
Portanto, diversas pessoas procuram investir em ouro para se proteger dessa falta de lastreamento, que aparece com clareza nas crises financeiras.

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