A cronologia que se encontra nas margens de muitas Bíblias de estudo e das mais antigas, não faz parte originalmente da Bíblia! O arcebispo Usher chegou à data de 4004 a.C., a partir do cálculo dos anos que atravessam as genealogias patriarcais (Gn 5; 11).
Uma comparação destas genealogias com as contidas nos Evangelhos revelará que as genealogias bíblicas não são completas por desígnio, nem nos foram fornecidas para que calculássemos o intervalo de tempo entre vários eventos na história antiga do homem. Elas apresentam alguns nomes significativos, e omitem outros. Portanto, não podem ser usadas para estabelecer a data da criação. A época mais antiga a partir da qual podemos calcular anos civis com uma precisão aproximada é a época de Abraão. A idade que se atribui à terra é extremamente dependente da visão que se tem da criação.
Uma comparação destas genealogias com as contidas nos Evangelhos revelará que as genealogias bíblicas não são completas por desígnio, nem nos foram fornecidas para que calculássemos o intervalo de tempo entre vários eventos na história antiga do homem. Elas apresentam alguns nomes significativos, e omitem outros. Portanto, não podem ser usadas para estabelecer a data da criação. A época mais antiga a partir da qual podemos calcular anos civis com uma precisão aproximada é a época de Abraão. A idade que se atribui à terra é extremamente dependente da visão que se tem da criação.
Há cinco teorias principais sobre a interpretação dos seis dias da criação.
A teoria do dia pictórico afirma que os seis dias mencionados no livro de Gênesis são os seis dias durante os quais Deus revelou a Moisés os eventos da criação. Mas a Bíblia relata a criação de maneira clara, simples e histórica como relata quaisquer outros eventos. Interpretar o texto desta forma exige o abandono de todos os princípios exegéticos.
A teoria do hiato afirma que Gênesis 1.1 descreve uma criação original que foi seguida pela queda de Satanás e pelo grande juízo. Supõe-se que Gênesis 1.2, então, seja uma descrição da recriação ou restauração que ocorreu. Êxodo 20.11 ensina que todo o universo, incluindo os céus e a terra (Gn 1.1) foi criado no período de seis dias, mencionado no primeiro capítulo de Gênesis.
A teoria do dia intermitente afirma que os dias mencionados são dias literais, mas que são separados por longos períodos de tempo. Contudo, a menos que toda a atividade criativa seja limitada aos dias literais, esta interpretação é uma contradição direta ao texto de Êxodo 20.11.
A teoria do dia-era afirma que a palavra yôm, que é o termo hebraico para "dia", é usada para se referir a períodos de extensão indefinida, e não dias literais. Embora este seja um significado viável para o vocábulo (Lv 14.2,9,10), não é o mais comum. Logo, o sentido vernacular não é fundamento suficiente para sustentar a teoria.
A teoria do dia literal aceita o significado claro do texto: o universo foi criado em seis dias literais. Os vários esforços para unir o relato bíblico da criação e a evolução não são respaldados nem mesmo pelas várias teorias de hiato, porque a ordem da criação está em oposição direta às interpretações da ciência moderna (por exemplo, a criação das árvores antes da luz). A expressão "dia e noite" indica dias literais (cf. Dn 8.14, onde a mesma expressão em hebraico é traduzida como "tardes e manhãs").
A teoria do dia pictórico afirma que os seis dias mencionados no livro de Gênesis são os seis dias durante os quais Deus revelou a Moisés os eventos da criação. Mas a Bíblia relata a criação de maneira clara, simples e histórica como relata quaisquer outros eventos. Interpretar o texto desta forma exige o abandono de todos os princípios exegéticos.
A teoria do hiato afirma que Gênesis 1.1 descreve uma criação original que foi seguida pela queda de Satanás e pelo grande juízo. Supõe-se que Gênesis 1.2, então, seja uma descrição da recriação ou restauração que ocorreu. Êxodo 20.11 ensina que todo o universo, incluindo os céus e a terra (Gn 1.1) foi criado no período de seis dias, mencionado no primeiro capítulo de Gênesis.
A teoria do dia intermitente afirma que os dias mencionados são dias literais, mas que são separados por longos períodos de tempo. Contudo, a menos que toda a atividade criativa seja limitada aos dias literais, esta interpretação é uma contradição direta ao texto de Êxodo 20.11.
A teoria do dia-era afirma que a palavra yôm, que é o termo hebraico para "dia", é usada para se referir a períodos de extensão indefinida, e não dias literais. Embora este seja um significado viável para o vocábulo (Lv 14.2,9,10), não é o mais comum. Logo, o sentido vernacular não é fundamento suficiente para sustentar a teoria.
A teoria do dia literal aceita o significado claro do texto: o universo foi criado em seis dias literais. Os vários esforços para unir o relato bíblico da criação e a evolução não são respaldados nem mesmo pelas várias teorias de hiato, porque a ordem da criação está em oposição direta às interpretações da ciência moderna (por exemplo, a criação das árvores antes da luz). A expressão "dia e noite" indica dias literais (cf. Dn 8.14, onde a mesma expressão em hebraico é traduzida como "tardes e manhãs").
Fonte: Bíblia de Estudo Palavras-Chave, CPAD, 4a edição, ano 2009, p. 4.